“Cidadania participativa e ações sustentáveis"

Há algum tempo não víamos algum desabastecimento como o que ocorre agora com a greve dos caminhoneiros.
Como se não pudéssemos prever, ela nos pegou em cheio, o transporte rodoviário de cargas é o motor da economia nacional, e quando o caminhão desliga a carga pára.
Em 7 dias de paralisação, incluindo um final de semana e o colapso começou, a princípio com falta de combustíveis, depois de víveres, até que aulas, procedimentos hospitalares, equipes de segurança, passaram a interromper os serviços. 
Era apenas uma questão de tempo, numa ponta a alta internacional do Petróleo, aumento semanal quando não diário do preço nas bombas, impostos abusivos, e na outra ponta o preço do frete, que remunera o trabalhador atrás do volante, estático, sem aumento compatível.

Mas a equação tem mais elementos, um governo corrupto desmembrado do governo anterior terminado com uma presidente impedida, falta de lideranças reais, eleição aproximando, monopolização do refino e distribuição dos combustíveis por empresa estatal com interferência política muito forte…
Armada a bomba, foi uma questão de tempo…
Bauru, município de São Paulo, escapou ! Como ?
Seu transporte de combustíveis é feito por Ferrovia, sim a velha e esquecida Ferrovia, negligenciada por décadas, em favorecimento das rodovias, das fábricas de caminhões e por que não dizer dos próprios vendedores de combustíveis ?
É mister rever e fomentar a indústria ferroviária, bem como as hidrovias, temos que ter no Brasil um um multimodal rodo-aero-hidro-ferroviário, compatível com o nosso Continental Brasil, que atenda não apenas as largas distâncias, mas também as grandes cidades.

Se o modal de transportes deve ser múltiplo a matriz energética também, já passou da hora de termos usinas solares em Rondônia e Roraima onde é preciso levar diesel para que as usinas termoelétricas funcionem. 

Reinventar é preciso, enrolar não é preciso.
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