“Cidadania participativa e ações sustentáveis"

"Do couro sai a correia" da água sai a cerveja

Esse é um ditado que pode ser aplicado a quase toda atividade produtiva. O que ele quer dizer é que se deve proteger a origem para que os demais produtos e periféricos continuem fortes.
O que vemos hoje no nosso processo de produção predatório é o Governo criando dificuldades de toda ordem para a produção, promovendo todo tipo de criatividade empresarial para os diversos setores consigam sobreviver.
Vamos mudar o ditado acima e transcrevê-lo para a nossa ÁGUA.

"Da água sai a cerveja, o refrigerante, os refrescos e os impostos"
Ribeirão Preto é uma cidade impar no Brasil e no mundo. Seus quase 700.000 habitantes bebem água exclusivamente do subterrâneo. Cravamos uma mega cidade onde aflora o aquífero Guarani.
Não por acaso os imigrantes italianos começaram nos anos de 1850 a produzir cerveja por aqui, depois vieram no século seguinte as grandes Antarctica, Paulista, Bavaria e Kaiser, junto a elas a refrescos Ipiranga, engarrafadora da Coca-Cola, pequenas fábricas de refrigerante como a DON, que infelizmente fechou as portas no mês passado.
Todas essas histórias de sucesso e fracasso passam pelos administradores da Cidade, os legisladores do Estado e do País.
Tomemos por exemplo a pequena indústria de Cervejas de Ribeirão Preto, o nosso chamado Polo Cervejeiro e comecemos pela água. Todos compram água da distribuidora municipal chamada DAERP. Junto à conta de água vem a de esgoto, proporcional ao volume de água comprado. Está incorreta e viciada essa cobrança. Ali se usa água mas não se gera esse esgoto, ele será gerado no ponto final do consumo. Então nosso produtor já começa a pagar uma conta que não é dele. Vem daí então a cobrança de impostos de toda ordem. Não conseguimos enquadrar a categoria no Super-Simples, pois os deputados federais não queriam saber do que se tratava o caso, apenas queriam votar contra ou a favor do Governo. Se o governo vota contra, a oposição vota a favor, a oposição é menor, perde. Mas quem perde ? Perde o empresario cervejeiro, perdem os possíveis postos de trabalho , perdem os fornecedores de malte, cevada, lúpulo, garrafas, tampinhas, rótulos, caixas. Quem ganha ? Ninguém, menos produção menos impostos. Tudo é tão óbvio que nos espanta a falta de cognição dos governantes. Para piorarem a situação implantam os fiscais Cosme e Damião nas fábricas, fazem a estimativa por garrafas compradas, e devoram , devoram e devoram o empresário, até que ele opte pela importação de sua cerveja rotulada na Bélgica ou Alemanha e pare de fabricar, dispense seus funcionários e guarde a boa amizade dos guerreiros cervejeiros junto com as melhores lembranças de um tempo de produção.

Tendo entendido tudo o que acontece no segmento, o Partido Verde quer mudar essa história e ajudar o Micro-Cervejeiro, os produtores de Cachaça, Vinho, Refrigerantes e bebidas em geral ter seus negócios rentáveis, saudáveis e renomados.

Meu compromisso com esse setor de bebidas é pela desoneração total do setor pela forma de tributação única, isso mesmo, o Partido Verde quer rediscutir o IMPOSTO ÚNICO na venda, todos pagam menos, todos pagam, e o Estado arrecada mais.

Queremos ajudar o setor a formar um Arranjo Produtivo Local (APL) para desonerar todo o setor, para o qual já lançamos em 2012 o Polo Cervejeiro, em que se enquadram não só os produtores da bebida, mas também os fabricantes de barris e chopeira, garrafas e rótulos, caixas e formas, enfim, para que consigamos nos tornar competitivos frente às Macro-indústrias e às bebidas importadas.

Saúde.


Eu voto distrital

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