
Trabalharemos 5 meses para pagar impostos que não pagarão as escolas e planos de saúde dos nossos filhos, isso já sabemos.
A vida política já começa definindo potenciais candidatos aos cargos de prefeitos e vereadores, abafadores de novas lideranças, do futuro depois do futuro, ou seja 2016.
As mudanças climáticas continuam firmes. Secas, enchentes, inflação nos alimentos já se despontam nas feiras, e nos supermercados.
Professores, policiais e agentes da saúde continuarão esmagados em seus vencimentos, da mesma forma que alunos continuarão passando de ano sem saber ler, pessoas serão mortas em frente suas casas e na fila do atendimento médico a agonia será manchete em todas as mídias.
O transporte coletivo terá reajuste de preço puxado pela lógica inversa de um mercado onde o preço do petróleo continuará caindo e o do combustível subindo.

Mulheres aumentarão as receitas da indústria da beleza, seja em cosméticos ou cirurgias plásticas como nunca antes, ávidas por satisfação não encontrada dentro de si.
O Rádio continuará lá, sendo ouvido por faixas diferentes de público, cada vez maior dentro dos carros e cada vez menor dentro de casa. (viva o trânsito).
Agricultura continuará salvando o Brasil que opta pela política patriafágica de exportar commodities e manter como certa a incerteza da consolidação industrial.
São Paulo começa a querer seu espaço na política nacional oferecendo o café para brigar com o leite e novamente ceder espaço para a carne seca com jerimum e o chimarrão.
Previsível mundo novo, seja bem-vindo ao não contabilizável futuro velho.