“Cidadania participativa e ações sustentáveis"

O que será feito de tudo isso ?

Definitivamente uma das falas de Gabeira, ontem em São Pedro, SP, foi que a revolução digital chegou. Silenciosamente, sem que fosse a vontade de alguem, ela se instalou e a estamos vivendo, sem caminho de volta.
O Caminho de Volta sempre foi possível, mas poucos se arriscaram ao buscar o redirecionamento tendo percebido o erro. Gabeira o fez.
Fundador do Partido Verde, também acabou seduzido por Lula da Silva, e correu o Brasil fazendo campanha estando então filiado ao PT, para o então candidato-companheiro.
Percebeu então que os "companheiros" tinham mudado a rota, para uma situação de poder pelo poder. Que os ideais não eram os mesmos, que o assistencialismo era apenas uma nova forma de promover o que era então combatido.
Não teve dúvidas, voltou para o Partido Verde, com a certeza de que não havia mais um passado para se voltar mas um futuro para traçar. "Só temos agora o futuro, a sustentabilidade, a preservação" diz Gabeira.
Esse futuro será alcançado com os pés no passado e o coração no futuro, abrindo mão do consumismo desenfreado, combatido então pelos "irmãos de luta" que hoje mantém um IPI baixo para privilegiar o transporte individual, para proteger os interesses das montadoras, e para isolar cada vez mais as pessoas das outras dando-lhes como presente imediato um carnê para pagar em 60 meses o sonho de consumo.
Uma política de compra, compra de pessoas, de sonhos e de futuro, ao invés de uma política de conquista. Assim os antigos companheiros transformaram o sonho de conquista, em sonho de compra.
Seus antigos companheiros "socialistas, democratas, trabalhadores" se renderam aos cargos e benécies públicas, deixaram de sonhar e começaram a comer o poder que pela luta, foi parar em suas mãos.
Ao sair às ruas do Rio de Janeiro, na última campanha política ao Governo do Estado, via entre muitos apoios e elogios de algumas cabeças pensantes o "Viva o Verde" ou "Salve o nosso Planeta" enquanto os simpatizantes dos apoiadores do atual "regime" chavões como "Veado" e "Maconheiro".
Gabeira encontra na sua história, na sua experiência o sustento do Sonho de Futuro, um sonho do qual eu, que lhes escrevo compartilho.
Tomaremos um caminho no ano que vem, aceitar os chavões de fortes impactos midiáticos, ou nos daremos o tempo para ouvir esse homem de fala calma, de semblante tranquilo, que outrora aos gritos sequestrou um embaixador americano, para salvar alguns companheiros que em um futuro não muito longe tomariam o Brasil para seus projetos pessoais de poder pelo poder.
Gabeira preferiu voltar às suas raízes e concertar as coisas que os atuais mandatários preferem consumir e descartar.





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