“Cidadania participativa e ações sustentáveis"

O X da Energia


É verdade que o mega vendedor de ações na bolsa de valores Eike Batista, adora usar o X para dar nome às suas empresas.
É verdade também que o X é sinônimo de encruzilhada ou de oposição e é assim que o mundo se viu nos últimos anos com a eXploração do Xisto, Shale, como é conhecido em inglês, encontrado nas rochas metamórficas (essas encontradas em camadas), pelo Fraking que é o método desenvolvido em 1990 para quebrar a rocha, injetando água e extraindo o gás.
O Xisto betuminoso eXposto a altas temperaturas transforma-se em óleo, que vira nafta e até gasolina, velhos conhecidos do Homo poluentus.
Trata-se de um hidrocarboneto em forma de gás armazenado em rochas e que é a mais barata arma de deflação e retomada do "desenvolvimento" da indústria americana.
O valor do metro cúbico desse gás é 20% o valor do gás brasileiro. Como gás é combustível para as indústrias de cerâmica, químicas e outras, a nossa indústria se viu sinucada com os baixos preços dessa concorrência. Resultado, vamos ter mais e mais importação de energia mascarada de produtos. A confusão sobre a matriz energética mundial só aumenta. Quando começamos a aprimorar uma fonte limpa como solar ou eólica e enterrar de vez a atômica, aparecem novas opções carbônicas
Alguns empresários brasileiros, tentando escapar da alta carga tributária, atravessam o Rio Paraná a fim de tornarem seus negócios de fundição viáveis em plantas no Paraguay onde a mesma energia elétrica produzida pela nossa Bi-nacional é menos da metade do preço.

O Pré-histórico Pré-Sal não serve mais como esperança para salvar as economias nacional e estaduais com seus royalties, pois extrair esse precioso líquido se tornou caro em comparação à oferta de petróleo russo que vem por aí.
Errou a Petrobrás, errou a Eletrobrás, erraram os partidos políticos que apostaram nos combustíveis fósseis em detrimento do renovável.
De toda forma o Xisto não é santo. É um perigoso contaminador de lençóis freáticos. É eXtrativista. É o barato que vai sair caro. A Cana precisa encontrar o escape da monocultura com melhores zoneamentos,a energia hidráulica/elétrica tem que se livrar da carga tributária, a solar ainda desenvolverá painéis fotovoltáicos mais baratos, a eólica precisa das redes de transmissão, e o País tem que se destravar, principalmente da bureaucracia que consome muita enegia e produz muito pouco.
 Palha da Cana - Combustível natural.

 

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