“Cidadania participativa e ações sustentáveis"

Velho Mundo Novo

Está acabando...
Estamos todos sentindo o fim de uma era..
A era do contato entre as pessoas, dos grandes grupos de amigos, da sociedade que se reunia e via TV juntos, íamos as Discotecas, passeávamos juntos, ficavámos juntos, mesmo que a toa.
Buscar culpados não faz sentido, mas podemos buscar a origem dessa mudança.
Podemos atribuir tudo as novas gerações , ou a nós mesmos, os tiozões.
A tecnologia cavalgante, ops speedada supera-se a cada dia com seus novos lançamentos, e não conseguimos reeducar as crianças cristal, índigo ou millenials..
Ele, pode ser que tenha sido ele , o Smart Phone..., a soma de um telefone, de um walktalk, de um computador, de uma camera fotografica, foi com ele que todos nós nos reconectamos aos nossos grupos sociais de antigamente, rebatizados de mídias sociais, e então desenvolvemos uma enorme preguiça de ter contato físico com nossos conhecidos e quem dirá com estranhos.
A tecnologia está nos tirando das filas de bancos, onde fazíamos alguma social com outros clientes, fosse para reclamar da fila, do atendimento ou do próprio governo. Os aplicativos para esses monstrinhos de mão estão agora  eliminando os e-mails, que já eliminaram as cartas, aquelas, escritas a mão e colocadas no correio, pela bagatela de Cr$16.900,00 em selos, mas isso já faz muito tempo, poucos devem se lembrar. (um pouco por conta dos Alzeihmers da vida)


Os aplicativos roubam o trabalho do cartório, depois de 500 anos de autenticação das antigas assinaturas a caneta, agora tudo se resolve com bits..
Por falar em Bits, lá veem elas, as Cryptocurrencies, moedas eletrônicas, uma solução definitiva para o fim dos Bancos (ah... que sonho !), que levará ao fim da profissão de bancário, como de mais de 60% das profissões existentes nos próximos 15 anos... curto tempo, né ?


Mas como lidarmos com a robotização do mundo , se não valorizarmos a nossa espiritualidade, os nossos sentimentos ?
Sim, teremos amigos robôs, teremos namoradas e namorados robôs... eu acredito nisso,a eletronização da velha boneca inflável, mas a pergunta é, estamos prontos ?
Devemos mesmo nos afastar dos nossos amigos, da nossa família ? Aguentaremos o tranco ?
A máquina vem para nos ajudar, mas não conseguirá nos dar amor. 
Conseguiremos viver sem amor ? Sem compaixão ? Sem amparo humano ?
A espiritualidade nos diferencia das máquinas e nos une numa chama divina, que chamamos de sentimentos, e isso nos reconecta a Deus, daí o nome Religião, "religar" - antes de desligar, devemos buscar aos outros. Nas pessoas estão as nossas respostas.

Seremos avós de crianças Homo sapiens futurus, Sim, ok ? Mas eles nos reconhecerão como seus ascendentes ?
Enquanto isso está acontecendo numa velocidade até agora acompanhável, não percamos a essência. Reconectemos-nos com nossos amigos e família, núcleos originais e base de tudo o que ainda somos.
Quem consegue fazer um bolo e convidar alguém para um cafezinho ? Visita ? Sim, visitar pessoalmente alguém ou receber visita. Podemos começar por aí.
Que futuro estamos criando ?
Bem-vindos ao passado.

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