Há muito se pergunta o porquê de a população em muitos lugares do mundo ser privada do uso pleno da água.
São vários os motivos, mas o principal é o interesse financeiro em se cobrar pelo uso do que é público. A água como o ar são necessidades vitais para a humanidade.
Em Ribeirão Preto, fortes rumores que o DAERP (nossa empresa pública de tratamento e distribuição de água) está sendo sucateada para posterior venda.
Grandes multinacionais dos setores de bebidas disputam o precioso mineral.
A pulga começa então a pular de orelha para orelha e vemos que muito próximo a Ribeirão Preto, onde o aquífero Guarani tem sua afloração, uma multinacional, poderosa "fornecedora" de alimentos para humanos e animais domésticos, derrama um "secreto" tentáculo.
Onde se pede para construir um "canil" para pesquisas, se constrói uma obra de mais de 40.000m², próxima à Gruta do Itambé, área de preservação, "devidamente autorizada" pela CETESB.
A matéria do link já é antiga. No youtube se encontra vídeo denunciando a obra, inclusive com uso de máquinas da prefeitura local, esta envolvida em enormes escândalos, inclusive denunciada no CQC, da rede Band de Televisão.
O que acontece lá é um caso isolado ? Multinacionais trilhardárias agem sem planejamento ? Foi um acaso construírem essa mega obra no meio do mato, na afloração do aquífero ?http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2012/03/promotoria-investiga-ameaca-ao-aquifero-guarani-em-altinopolis-sp.html
Já são duas décadas desde que o ECA (Estatuto do Menor e do Adolecente) foi promulgado, mais precisamente para ser instituido na escandinávia, onde os índices de alfabetização são de 100%, onde não há bolsas misérias de todo tipo, onde há planejamento familiar e onde impera uma hegemonia econômica.
Porém foi no Brasil e para as diversas classes sociais e econômicas, com cidades sem planejamento, com inchaço da máquina e empregos públicos, com políticos que ganham com a miséria de um lado, com aqueles que tem "consciência social", com apoio pentecostal ou católico, ou seja uma sociedade com todas as diversidades possíveis.
Associou-se à essa tragédia a política do "Avanço Progressivo" em que alunos não mais repetem de ano, de forma que mesmo semi-analfabetos estejam cursando a 6ª ou 7ª série. A falta de salas de aula, de professores com remuneração decente, de assistentes sociais, e o caldo foi engrossando.
Para aumentar o racismo e a discriminação vieram as cotas raciais e sociais, que para corrigirem um ou vários erros históricos, cometem outro erro o de desqualificar a meritocracia. Pode-se juntar ao grupo e de mãos dadas incluir uma reforma agrária errada de doação de terras, sem investir em informação e capacitação do "homem do campo".
Aos 13 anos ser ofice-boy - antigo "Guardinha" ? Imagina... Nunca, é apenas uma criança, criança não pode trabalhar, dirão. (Esse que vos escreve o foi de 1981 a 1985, antes de ser intercambiário e ir morar na Austrália onde trabalhou em supermercado e construção civil..., ops mas então você é da Zelite... e esse texto é de ultra-direita-capitalista-imperialista.... vixe, lá vem...
Então voltando ao pensamento. Criamos uma geração inteira de crianças, que se transformaram em adultos que só têem direitos e não tem deveres, isso empurrou uma grande camada de pessoas para dentro de suas casas, cercadas com arame eletrificado, com segurança paga. Impulsionou ícones do Capitalismo como "um lugar tranquilo para comprar" chamado shopping-centers.
As pessoas saíram das ruas "que é lugar de bandido"(um pouco de exagero caricaturístico). Criamos as anti-cidades, fomos para dentro dos muros, nem cultura na praça dá mais para aproveitar (lembre violência na feira do livro de 2012). Grupo de estupradores, ladrões, assassinos, aliciadores..., todos, todos protegidos pela infame maioridade penal aos 18 anos.
Já você que me leu até aqui, o fez porque como eu correu o risco de repetir de ano quando ainda estava na escola. Eu fui até o fim. Repeti, em matemática. Me restaram as matérias de humanidades e o orgulho de ter disputado, de ter conquistado o direito de ser "politicamente incorreto".
É preciso ser advinho para saber que em plebiscito ganha a vontade da Maioria ? Pois bem, como defender uma minoria em Plebicito ? Não dá. Para isso são eleitos os legisladores, que representam todos os tipos de minorias, maiorias, interesses financeiros, educativos, religiosos, e assim por diante.
Como pode então a ex-Ministra, ex-Candidata, ex-Esperança Marina da Silva posicionar-se pelo plebiscito para as questões GLBTS, ou apoiar o Deputado declarado Homofóbico Marco Feliciano para que as questões de direitos humanos sejam tratadas por elementos que tenham esse tipo de visão ?
Cartórios já fazem união homo-afetiva, a sociedade já aceita com menos preconceitos pessoas que tem o livre-arbítrio e coragem para se declararem homossexuais, o mundo anda, a fila anda...
Parece que nessa semana o escorregão (mais um) da ex-Senadora mais uma vez vem mostrar quais os interesses da Rede Sustentabilidade e de seus apoiadores. Unir um grupo de auto chamados "sonháticos" que sonham com um mundo melhor, aos radicais pentencostais e neo-pentecostais, para ganharem poder.
Nesse bailaio, alguns Ribeirãopretanos algum tempo atrás correram para protestar contra o Marco Feliciano em frente à igreja que ele frequenta em Ribeirão Preto, e concomitantemente colheram assinaturas para formar a Rede Sustentabilidade.
Fica a idéia de que ou estão sendo usados, ou foram enganados, ou realmente em política, vale tudo. Até aceitar elementos "ficha-suja" nas novas fileiras partidárias. Mas sempre haverão aqueles de fala mansa, jeito de santo a dizer que "é tudo perseguição de quem não tem o que fazer".
Será ?
Ontem pela TV Clube, afiliada da BAND, foi veiculado um "comercial" pago pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto, com o intuito de falar bem das ações dos vereadores e do nobre trabalho que essa presta à cidade.
Em época de contenção de dinheiro público toda economia é bem-vinda e vai de encontro às boas práticas de administração pública.
Porém Ribeirão Preto e os vereadores eleitos vão na contra-mão do bom senso.
Vereadores deveriam dar exemplo ao convocar audiências públicas e comparecerem, ou então usar o tempo que lhes cabe na função, para fiscalizar o Executivo, tentando conter a sangria das contas públicas.
Não é o que acontece. O que a população vê é sente é uma sensação de impotência diante da repetição da história, da mesmice de seus eleitos para não dizer da incompetência e falta capacidade e conteúdo para gerar algum benefício à população que não seja o serviço de despachante junto às desmanteladas estruturas da administração local.
É verdade que o mega vendedor de ações na bolsa de valores Eike Batista, adora usar o X para dar nome às suas empresas.
É verdade também que o X é sinônimo de encruzilhada ou de oposição e é assim que o mundo se viu nos últimos anos com a eXploração do Xisto, Shale, como é conhecido em inglês, encontrado nas rochas metamórficas (essas encontradas em camadas), pelo Fraking que é o método desenvolvido em 1990 para quebrar a rocha, injetando água e extraindo o gás.
O Xisto betuminoso eXposto a altas temperaturas transforma-se em óleo, que vira nafta e até gasolina, velhos conhecidos do Homo poluentus.
Trata-se de um hidrocarboneto em forma de gás armazenado em rochas e que é a mais barata arma de deflação e retomada do "desenvolvimento" da indústria americana.
O valor do metro cúbico desse gás é 20% o valor do gás brasileiro. Como gás é combustível para as indústrias de cerâmica, químicas e outras, a nossa indústria se viu sinucada com os baixos preços dessa concorrência. Resultado, vamos ter mais e mais importação de energia mascarada de produtos. A confusão sobre a matriz energética mundial só aumenta. Quando começamos a aprimorar uma fonte limpa como solar ou eólica e enterrar de vez a atômica, aparecem novas opções carbônicas
O Pré-histórico Pré-Sal não serve mais como esperança para salvar as economias nacional e estaduais com seus royalties, pois extrair esse precioso líquido se tornou caro em comparação à oferta de petróleo russo que vem por aí.
Errou a Petrobrás, errou a Eletrobrás, erraram os partidos políticos que apostaram nos combustíveis fósseis em detrimento do renovável.
De toda forma o Xisto não é santo. É um perigoso contaminador de lençóis freáticos. É eXtrativista. É o barato que vai sair caro. A Cana precisa encontrar o escape da monocultura com melhores zoneamentos,a energia hidráulica/elétrica tem que se livrar da carga tributária, a solar ainda desenvolverá painéis fotovoltáicos mais baratos, a eólica precisa das redes de transmissão, e o País tem que se destravar, principalmente da bureaucracia que consome muita enegia e produz muito pouco.
No palanque, pre-montado com dinheiro público, governador, prefeita, deputados federais, estaduais e seus séquitos.
Discursos inflamados, egos afagados, fotógrafos e assessores parlamentares pegando o melhor ângulo para promover o seu/sua candidato(a) como sendo o salvador da tragédia que se transformou o caótico trânsito não só de Ribeirão Preto, mas do País como um todo.
É indiscutível a necessidade de resolver o problema, opções como reeducação de trânsito, trasnporte público de qualidade, ciclovias, ferrovias parecem não fazer parte das opções. O "negócio" é construir grandes obras rodoviárias... mas o dinheiro público é sagrado.
Me impressionou a quantidade de zeros seguidinhos, um ao lado do outro, como valor da obra a ser implementada na entrada de Ribeirão Preto, o chamado Trevão. Uma mega-super-hiper-plus obra de engenharia que promete acabar com todos os problemas de acidentes e lentidão de veículos.
Pela norma, a placa deve conter, nome do engenheiro responsável, da empresa contratada, valor, data de início e término e tantas outras e quanto mais melhor, para dar a devida transparência à licitação. então uma obra calculada melimétricamente sem um centavo acima ou abaixo dos 120 milhões, nos leva a desconfiar se esse é o real valor da obra.
Como o dinheiro público é de todos nós, a prioridade pode ser questionada, mas a lisura não.
Chega de fogo de palha. O ano que vem, 2014, é a ano derradeiro para que 100% da cana seja colhida mecanicamente ou sem uso de fogo nas áreas planas e mais 3 anos para as áreas ingrimes, em 2017.
Quando as colhedeiras entraram no mercado em 1993 elas colheram 0,5% da cana, nessa safra deverão colher entre 85% e 90%.
Todo mundo ganhou com isso, se a mecanização tirou trabalhadores do campo, ela colocou melhores empregos em cima das colhedeiras, tratores, caminhões, tanques de irrigação e de abastecimento, empalhadeiras e várias outras máquinas que demandam considerável conhecimento e por consequência salários melhores.
A menos que nova tecnologia seja introduzida as áreas ingrimes deixarão de ser atraentes para a cultura da cana, restando assim mais áreas para café, leite, eucalipto, frutas e outras atividades de maior intenso uso de mão de obra, mantendo assim por mais um período de tempo o homem no campo.
As pequenas cidades com grande área rural, como Altinópolis, SP deverão se beneficiar. A atividade de leite que parecia estar saindo da cidade começa a voltar. O leite sem dúvida é um grande gerador de riqueza e circulação de dinheiro no campo e na cidade.
Grandes cidades como Ribeirão Preto, serão menos afetadas tanto pelo êxodo rural como pela alta concentração de fuligem, que a cada ano diminui.
Assim, a agricultura dá grandes saltos na sustentação da economia brasileira, muito embora as usinas não tenham mais "usineiros" sendo a atividade controlada por grandes grupos de capital aberto, gerenciado por profissionais contratados no mercado em detrimento da empresa familiar.
São as mudanças que o tempo no brinda. Pode ser que a cana em si não seja mais o combustível ecológico do futuro, mas no momento é o que temos de melhor. Se os veículos híbridos, elétricos, a hidrogênio ainda não estão popularizados, é uma questão de tempo, restará à cana produzir energia de biomassa, açucar, álcoois, plásticos biodegradáveis e ainda assim a atividade rural estará diretamente interligada à vida das pessoas das cidades, grandes, ou pequenas.
Porém a vida no campo demora a mudar, a cultura, os hábitos, a culinária, as músicas. Que bom ! Espero que não mudem jamais.
Dois séculos de rivalidade e amizade, da guerra ao apoio, do comércio à cultura, assim é. Pode-se dizer que se trata de um casamento perfeito, cuja familia vai crescendo...temos até os irmãos mais novos, Paraguay, Uruguay e agora os primos cujo DNA foi reconhecido recentemente, Bolívia, Venezuela, e para não deixar de fora o "primo rico" Chile.
Nesse , vai-e-vem político nossas relações são tão profundas como as nossas histórias são comuns, modelo de desenvolvimento, tragédias, jeitinho, amizade e geografia. (não falarei de futebol)
Não se pode pensar o Rio da Prata, sem o Paraná. Tampouco podemos pensar na Calle Florida em Buenos Aires sem os turistas brasileiros, ou os retiros turísticos de Santa Catarina sem "los hermanos".
São muito fortes as nossas relações e o respeito mútuo chegam ao ponto de cumplicidade, poderíamos dizer que Raul Alfonsin e José Sarney vestindo saias seriam o que temos hoje de Cristina Kirschner e Dilma Rousseff, mostrando que a política tanto lá como cá chega a ser similarmente pelega.
As economias são complementares, somos juntos os maiores produtores de Carne Bovina do mundo, nosso pãozinho em grande parte é feito com trigo argentino, o parque automobilístico é um troca-troca completo, as matrizes energéticas são banhadas pela hidrografia comum e juntos manteremos a América do Sul livre da Bomba Atômica
Culturalmente, a matriz européia miscigenada com a Guarani, produz tangos, milongas, danças e músicas, somente comparáveis à beleza e elegância das mulheres platinas.
Vinhos e "assados" de primeiríssima qualidade de lá, cerveja e praias do lado de cá. Garganta do Diabo de lá, Iguaçú do lado de cá.

Se o bem humorado Papa é Argentino então..., o diretor-geral da Organização de Comércio é Brasileiro, os argentinos rezam e nós colocamos as regras, e que venham os próximos séculos.
Saludos desde Brasil.
Definitivamente uma das falas de Gabeira, ontem em São Pedro, SP, foi que a revolução digital chegou. Silenciosamente, sem que fosse a vontade de alguem, ela se instalou e a estamos vivendo, sem caminho de volta.
O Caminho de Volta sempre foi possível, mas poucos se arriscaram ao buscar o redirecionamento tendo percebido o erro. Gabeira o fez.
Fundador do Partido Verde, também acabou seduzido por Lula da Silva, e correu o Brasil fazendo campanha estando então filiado ao PT, para o então candidato-companheiro.
Percebeu então que os "companheiros" tinham mudado a rota, para uma situação de poder pelo poder. Que os ideais não eram os mesmos, que o assistencialismo era apenas uma nova forma de promover o que era então combatido.
Não teve dúvidas, voltou para o Partido Verde, com a certeza de que não havia mais um passado para se voltar mas um futuro para traçar. "Só temos agora o futuro, a sustentabilidade, a preservação" diz Gabeira.
Esse futuro será alcançado com os pés no passado e o coração no futuro, abrindo mão do consumismo desenfreado, combatido então pelos "irmãos de luta" que hoje mantém um IPI baixo para privilegiar o transporte individual, para proteger os interesses das montadoras, e para isolar cada vez mais as pessoas das outras dando-lhes como presente imediato um carnê para pagar em 60 meses o sonho de consumo.
Uma política de compra, compra de pessoas, de sonhos e de futuro, ao invés de uma política de conquista. Assim os antigos companheiros transformaram o sonho de conquista, em sonho de compra.
Seus antigos companheiros "socialistas, democratas, trabalhadores" se renderam aos cargos e benécies públicas, deixaram de sonhar e começaram a comer o poder que pela luta, foi parar em suas mãos.
Ao sair às ruas do Rio de Janeiro, na última campanha política ao Governo do Estado, via entre muitos apoios e elogios de algumas cabeças pensantes o "Viva o Verde" ou "Salve o nosso Planeta" enquanto os simpatizantes dos apoiadores do atual "regime" chavões como "Veado" e "Maconheiro".
Gabeira encontra na sua história, na sua experiência o sustento do Sonho de Futuro, um sonho do qual eu, que lhes escrevo compartilho.
Tomaremos um caminho no ano que vem, aceitar os chavões de fortes impactos midiáticos, ou nos daremos o tempo para ouvir esse homem de fala calma, de semblante tranquilo, que outrora aos gritos sequestrou um embaixador americano, para salvar alguns companheiros que em um futuro não muito longe tomariam o Brasil para seus projetos pessoais de poder pelo poder.
Gabeira preferiu voltar às suas raízes e concertar as coisas que os atuais mandatários preferem consumir e descartar.
O Caminho de Volta sempre foi possível, mas poucos se arriscaram ao buscar o redirecionamento tendo percebido o erro. Gabeira o fez.
Fundador do Partido Verde, também acabou seduzido por Lula da Silva, e correu o Brasil fazendo campanha estando então filiado ao PT, para o então candidato-companheiro.
Percebeu então que os "companheiros" tinham mudado a rota, para uma situação de poder pelo poder. Que os ideais não eram os mesmos, que o assistencialismo era apenas uma nova forma de promover o que era então combatido.
Não teve dúvidas, voltou para o Partido Verde, com a certeza de que não havia mais um passado para se voltar mas um futuro para traçar. "Só temos agora o futuro, a sustentabilidade, a preservação" diz Gabeira.
Esse futuro será alcançado com os pés no passado e o coração no futuro, abrindo mão do consumismo desenfreado, combatido então pelos "irmãos de luta" que hoje mantém um IPI baixo para privilegiar o transporte individual, para proteger os interesses das montadoras, e para isolar cada vez mais as pessoas das outras dando-lhes como presente imediato um carnê para pagar em 60 meses o sonho de consumo.
Uma política de compra, compra de pessoas, de sonhos e de futuro, ao invés de uma política de conquista. Assim os antigos companheiros transformaram o sonho de conquista, em sonho de compra.
Seus antigos companheiros "socialistas, democratas, trabalhadores" se renderam aos cargos e benécies públicas, deixaram de sonhar e começaram a comer o poder que pela luta, foi parar em suas mãos.
Ao sair às ruas do Rio de Janeiro, na última campanha política ao Governo do Estado, via entre muitos apoios e elogios de algumas cabeças pensantes o "Viva o Verde" ou "Salve o nosso Planeta" enquanto os simpatizantes dos apoiadores do atual "regime" chavões como "Veado" e "Maconheiro".
Gabeira encontra na sua história, na sua experiência o sustento do Sonho de Futuro, um sonho do qual eu, que lhes escrevo compartilho.
Tomaremos um caminho no ano que vem, aceitar os chavões de fortes impactos midiáticos, ou nos daremos o tempo para ouvir esse homem de fala calma, de semblante tranquilo, que outrora aos gritos sequestrou um embaixador americano, para salvar alguns companheiros que em um futuro não muito longe tomariam o Brasil para seus projetos pessoais de poder pelo poder.
Gabeira preferiu voltar às suas raízes e concertar as coisas que os atuais mandatários preferem consumir e descartar.
Hoje seria o dia de simplesmente homenagear. O "sangue-da-vida" que a mãe Natureza nos presenteou, a ÁGUA, esse elemento maravilhoso que leva a fertilidade e a vida onde passa, que compõe mais de 80% do nosso corpo, que está presente em Todos os seres vivos que diretamente dependem dela.
Vejo, porém a necessidade de deixar o alerta. O mal-uso e a falta de políticas públicas eficientes, estão acabando com a água potável no planeta e mais especificamente em nossa região, em que a Natureza permitiu que rochas porosas armazenassem 37 mil quilômetros cúbicos de água e nós a batizamos de Aquífero Guarani.
Vejo, porém a necessidade de deixar o alerta. O mal-uso e a falta de políticas públicas eficientes, estão acabando com a água potável no planeta e mais especificamente em nossa região, em que a Natureza permitiu que rochas porosas armazenassem 37 mil quilômetros cúbicos de água e nós a batizamos de Aquífero Guarani.
A mesma rocha que absorve a água também absorve impurezas provenientes de poluição por óleos, gasolina, chorume e tantas outras fontes de contaminação de solos. Daí a importância da destinação correta de resíduos, de lixo ou de mineração.
Público ou privado o desperdício padece de regulamentação, de fiscalização e de precificação. A outorga de águas públicas fará com que a empresa recolha ao erário taxas referentes à água extraída, e irá obviamente repassar ao consumidor. Ajudará bastante a evitar o desperdício privado, mas e o público ? Será que o DAERP irá em algum momento reconhecer a importância da preservação da água ao invés de valorizar a extração ? Adianta extrair mais e desperdiçar mais ?
Apresento-lhes um curto vídeo e desejo que todas as próximas gerações, seus filhos e netos possam continuar a beber a melhor água do mundo diretamente do Aquífero. Feliz dia das Águas.
Sem ter condições de implementar uma política pública de resíduos sólidos, a Administração não consegue deter a natural expansão e acúmulo desses sedimentos oriundos da construção civil e outros resíduos congêneres
Desde um simples puxadinho, uma reforma da cozinha, ou a troca de alguns azuleijos até o grande construtor que utiliza várias caçambas por dia e lá está ele, o resíduo.
Estima-se em 1.500 toneladas por dia, ou seja, já produzimos aprox. 100.000 toneladas esse ano e ainda estamos no começo de março. Até o dia 31 de dezembro serão por volta de 450.000 toneladas.
É muita coisa. A pergunta não é "o que fazer com esse material", hoje o que se perguntam é onde colocá-lo. A resposta é simples : Onde der. Se for feita outra pergunta como : E a Secretaria de Meio Ambiente ? A resposta será um dar de ombros. A própria Secretaria de Meio Ambiente parece dar de ombros para a questão inviabilizando o diálogo com os caçambeiros que já estão organizados para reciclar, mas sem apoio público , a licença não sai. A falta de capacidade para lidar com o caso faz parecer que todo esse entulho vai para debaixo do tapete.
Deveríamos utilizar a Usina de Tratamento de Resíduos Sólidos, então, como opção pública para transformar esses resíduos em produtos de reuso para serem aplicados nas obras públicas.
Reciclar os materiais é se não a melhor , a única alternativa para devolver os espaços de volta para a cidade. Cidade, Civitas, Civilidade..., parece ser muito para quem vive no mundo extra-planetário rosa ou azul.
É hora de pensarmos no mundo verde.
Sendo assim , melhor mostrar do que falar. Abaixo o vídeo.
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O último quinhão urbano de mata Atlântica se encontra sob risco de fogo e desastres de toda sorte.
Essa importante Unidade de Conservação que guarda em si fungos, insetos, répteis, aves e mamíferos, além é claro de cipós, arbustos e árvores característicos dessa vegetação,alguns ameaçados de estinção tem em seu meio uma via, uma estrada vicinal que liga Ribeirão Preto a Guatapará, passando pela não menos famosa venda do Zé Goleiro.
Acontece que o Ministério Público fez um acordo com a prefeitura e esta seria responsável pela manutenção da porteira fechada impedindo o trânsito de veículos, que não fossem o dos moradores do entorno. Cada morador deveria ter uma chave do cadeado que trancaria a porteira, preservando assim a Mata.
A prefeitura não cumpre a sua parte do Acordo Judicial, o MP não cobra, a população não respeita e a mata padece.
A solução é fechar. Como ? Uma viatura policial no local orientando a população e fazendo blitz já pegaria vários veículos com documentação irregular, motoristas sob efeito de álcool e outra irregularidades que coibiria o trânsito por essa via. fica a sugestão, fica o apelo para a prefeitura honrar a sua parte do acordo.